COMPARAÇÃO ENTRE OS MODOS VENTILATÓRIOS PRESSÃO CONTROLADA E VOLUME CONTROLADO NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO

Luciana Paula Seabra, Eduardo Elias Vieira de Carvalho, Natália Zamberlan, Andréa Guimarães Vilas Boas, Fernanda Cavalcanti Bucharelli, Douglas Reis Abdalla, Renata Souza Milhomem, Carlos Gun, Iracema Ioco Kikuchi Umeda

Resumo


Objetivo: Comparar os resultados das variáveis ventilatórias, hemodinâmicas e os valores da gasometria arterial em pacientes ventilados a pressão controlada e a volume controlado. Métodos: Foram randomizados aleatoriamente 101 pacientes, 57 para a ventilação por pressão controlada (PCV) e 44 em volume controlado (VCV). Todos os indivíduos foram ventilados no aparelho Servo-s® (Maquet) com frequência respiratória: 14rpm, pressão positiva expiratória final: 5cmH2O, fração inspirada de oxigênio: 40%, relação inspiração expiração: 1:2 e volume controlado ou pressão controlada para gerar 8ml/kg/min. As variáveis foram analisadas no momento da chegada UTI e após 2 horas, sendo estas, frequência cardíaca, pressão arterial média, saturação parcial de oxigênio, gasometria arterial (PaO2, PaCO2, SaO2) e pressão de pico. Resultados: Na avaliação hemodinâmica não foi observada diferença entre os modos VCV e PCV. Assim como a PaO2, a PaCO2 e a SaO2, não apresentaram diferenças estatística entre os grupos PCV e VCV. Apenas a pressão de pico na modalidade VCV apresentou uma tendência a ser maior do que na PCV, porém não significativa, mostrando que as modalidades PCV e VCV foram igualmente satisfatórias para ventilação dos pacientes. Conclusão: Pudemos concluir que ambas modalidades VCV e PCV são satisfatórias para ventilar pacientes no pós-operatório de revascularização do miocárdio, mostrando que o importante é escolher aquela que adequando a melhor modalidade ventilatória às condições clínicas do paciente.


Palavras-chave


Ventilação Volume Controlado; Ventilação Pressão Controlada; Pós-operatório; Revascularização do Miocárdio.

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