PRINCIPAIS EVIDÊNCIAS ACERCA DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA
Resumo
Introdução: uma em cada quatro mulheres sofre violência obstétrica. Apesar de ganhar ênfase nos últimos anos algumas mulheres ainda desconhecem tal tipo de agressão, e por desconhecer seus direitos preferem calar-se. Objetivo: o objetivo deste estudo consiste em expor as principais evidências sobre a violência obstétrica e aprimorar a compreensão sobre a temática. Materiais e métodos: trata-se de um estudo através do método de revisão bibliográfica, como critério de inclusão foram utilizados estudos publicados nos últimos dez anos e excluídos estudos de revisão de literatura. Resultados e Discussão: nas fases do parto a mulher requer maior dedicação dos profissionais envolvidos para promover o vínculo entre ambos. As intervenções desnecessárias acabam violando os direitos da mulher, fazendo com que esta ligação de confiança entre usuários e profissionais não aconteça, resultando assim à não execução das normas contidas nos códigos de ética, menosprezando a eficácia do atendimento. Conclusão: foi possível notar que este tipo de agressão vem sendo discutida por vários órgãos de saúde. Este fato se dá após a institucionalização do parto, onde a tomada de decisão torna-se exclusiva dos profissionais da área da saúde, inibindo o poder de escolha das mulheres. Este avanço técnico-científico desvaloriza o contato entre profissionais da área da saúde e seus usuários, favorecendo a desumanização na sua prática e contrapondo as condutas éticas descritas nos conselhos federais de enfermagem e medicina. Tais informações nos levam a concluir que a violência obstétrica causa danos e necessita de fiscalização e novas políticas públicas para mudar o cenário atual.
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